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domingo, 1 de janeiro de 2012

Wouldn't change a thing 1#

Você tinha 17 anos, seus pais eram separados e você morava com a sua mãe. Seus pais eram super ricos. Você nunca foi do tipo de menina comportada. Sempre firme, madura, fala o que pensa e nunca ligava para a opinião dos outros. Você era brasileira, mas sua mãe era uma mulher muito importante e teve que ser transferida para Atlanta. Um dia você estava de saída para encontrar seus amigos em uma festa quando sua mãe lhe chama.

*Seu pensamento*

Mãe: (seu nome) vem aqui, quero falar com você.
Você: tem que se agora mãe? eu já estou de saída e a galera ta me esperando.
Mãe: é, mas a galera pode esperar. O que eu tenho pra falar é mais importante.
Você: aff, então fala logo que eu to com pressa.
Mãe: o seu pai anda dizendo de novo que eu não estou sabendo cuidar de você.
Você: quem esse homem pensa que é? ele não sabe nada da minha vida.
Mãe: (seu nome) ele é seu pai.
Você: no papel!
Mãe: não interesa. ele é seu pai de qualquer jeito. Ele me deu uma condição, ou então ele vai brigar na justiça pela sua guarda ... De novo.
Você: o que? mas mãe como assim? como você pôde deixar isso acontecer? eu não vou pra nenhum lugar com esse homem nem amarrada. Não vou! -  eu gritava.
Mãe: filha você tem que entender que a culpa não é minha. Eu sempre cuidei de você, só que esse homem é louco!
Você: eu sinceramente não sei o que você viu nesse cara. Ele é um orgulhoso que só pensa em si mesmo.
Mãe: é eu sei, filha.
Você: ta mãe desculpa. Mas fala ai qual é a condição dele - ela fechou os olhos e respirou fundo
Mãe: você terá que ir para um colégio interno.

     Respirei fundo e me segurei pra não cair dura no chão.
Você: o que? ata! você só pode ta de brincadeira, cadê as câmeras?
Mãe: eu não tenho escolha.
Você: eu nunca vou fazer isso! ter que sacrificar minha liberdade por uma prisão. NUNCA! nunca ouviu?
Mãe: filha você tem que entender que isso é pro seu próprio bem. Eu não posso deixar você ir embora com aquele homem. A gente tem que fazer sacrifícios se ainda quizermos ficar juntas.
Você: mas mãe isso é loucura! esse cara quer destruir a gente. eu não vou!
Mãe: nada disso! eu já decidi e você vai para o colégio e ponto final.
Você: ah, que inferno! - eu me virei e comecei a subir as escadas.
Mãe: você não ia sair?
Você: não to mais afim! - e fui para meu quarto me me joguei na cama.

     Que raiva que eu estava sentindo, não dava pra acreditar. Eu ia ter que ficar presa em uma droga de colégio sem poder sai pra lugar algum a não ser os finais de semana? Nããããão! ai que ódio que eu sinto desse homem que se diz meu pai, mas que nunca mais veio me visitar desde o meu aniversário de 9 anos. Por que justo um colégio interno ou melhor dizendo, um colégio inferno? não podia ser uma coisa menos torturante? Por que, heim? Por quê?
     Eu estava arrasada. Tirei a roupa que eu havia colocado para sair e coloquei um roupa mais confortável. Peguei meu Ipod e comecei a escutar minhas músicas preferidas para ver se me acalmava um pouco. deitei na cama e acabei pegando no sono.

Continua...



Um comentário:

  1. continua to amando eu e minha prima começamos a ler e ficamos doidas ta muito legal

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